Em política não existe vácuo. E não há ação sem reação.
Não se trata de leis da física. É pura sobrevivência mesmo.
Há até bem pouco tempo, o PMDB de Henrique Alves e o PSB de Wilma de Faria caminhavam para uma aliança.
O PMDB quer lançar candidato ao governo. E Wilma, que tem agenda e comportamento de pré-candidata ao Governo, se contentaria, muito bem, com uma candidatura ao Senado.
Estava tudo indo muito bem. Até que o presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos resolveu atrair para seu partido a ex-senadora Marina Silva, que não conseguiu registrar o Rede Sustentabilidade no Tribunal Superior Eleitoral.
Com o PSB rompido com o governo Dilma e aliado com Marina, tudo mudou.
PT e PMDB se reaproximaram no Estado. E isso exclui o apoio à candidatura do vice-governador Robinson Faria ao governo e aliança com Wilma para disputa do Senado.
Jogado para escanteio, Robinson denunciou o que chamou de “acordão” e anunciou que faria uma dobradinha com Wilma de Faria.
Nesta terça-feira, 12 de novembro, Wilma fez questão de comparecer à reunião da Comissão Geral da Câmara dos Deputados, presidida por Henrique Alves, mas solicitada por Fábio Faria, do PSD. Estava ao lado de Robinson Faria.
Fátima Bezerra não apareceu. Toda vez que tem um evento dos prefeitos reclamando do tratamento que os municípios recebem do Governo Federal, o PT dá um jeito de não estar presente.
E Wilma desfilou com Robinson. Talvez para lembrar o PMDB de Henrique Alves que a aliança com o PT pode até ir adiante, mas corre o risco de ter de enfrentar uma chapa forte, formada talvez pela própria Wilma e Robinson.
Alguém aqui duvida?
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