terça-feira, 1 de abril de 2014

Mãe de pernambucana morta em Ponta Negra faz apelo para prisão de crimonoso Autor do crime fugiu de presídio, mas foi condenado em julgamento à revelia.

Por Sérgio Costa

 
Fotos: Sérgio Costa / Portal BO
Nove meses após o crime que chocou os moradores do condomínio Verano, no bairro de Ponta Negra, familiares da jovem Clara Rubyanne Ferreira, de 26 anos, fazem um apelo. Eles pedem que a polícia localize e prenda o empresário Paulista Eugênio Becegato Júnior, de 36 anos, que já foi julgado e condenado a 16 anos e seis meses de reclusão, mas fugiu dias antes do julgamento pela porta da frente do Centro de Detenção Provisória de Parnamirim.
A mãe de Rubyannne, Silvia Ferrreira, falou com exclusividade para o Portal BO em uma entrevista concedida por telefone. Silvia, que mora hoje com a família na Flórida, nos Estados Unidos, disse que a morte da filha não pode ser esquecida e o criminoso deve pagar pelo crime cometido. Ainda bastante abalada ela elogiou o júri, mas lamentou a fuga de Becegato.
Portal BO – Como a senhora tomou conhecimento da fuga do homem que confessou ter matado sua filha?
Silvia –
 Apesar de estar longe, minha família e eu acompanhamos cada passo desse caso via jornais e pela internet. Cada detalhe sobre o assunto estamos lendo e nos informando. Quando em uma dessas leituras vimos que ele tinha fugido foi um choque muito grande para todos nós.
Portal BO – Em relação ao julgamento de Becegato a família esperava a condenação?
Silvia –
 Esperávamos sim. Foi uma crueldade que este homem fez com a minha filha. Ela foi amordaçada, espancada, amarrada e colocada dentro de um saco como bicho. Parabenizo o júri que fez justiça em um caso que não tinha como ser diferente. Estamos vivendo ainda com muita dor devido a tudo que aconteceu. Receber a notícia de que sua filha está morta e longe de casa foi a pior coisa do mundo.
Portal BO – O que a senhora e a família esperam daqui para frente?
Silvia –
 Eu quero fazer um apelo às autoridades do Brasil, para que não deixem este homem solto, o que ele fez com minha filha pode fazer com outras mulheres e provocar mais sofrimento. Eu peço a Polícia Federal, a todas as policiais dos estados e até mesmo a polícia internacional para prender o Becegato. Ele pode ter saído do país para se livrar da cadeia.
O Caso
Clara Rubyanne foi encontrada morta dentro do apartamento 807 na tarde do dia 22 de Julho do ano passado. Eugênio Becegato, dono do imóvel, foi preso no dia seguinte ao crime tentando fugir, em Vitória da Conquista, na Bahia. O empresário confessou.
portal BO

ANIVERSÁRIO DE MAYARA.