segunda-feira, 5 de maio de 2014

Família denuncia que Polícia Civil errou e atirou seis vezes em inocente durante operação Henrique Maurício teria sido confundido com bandido, após policiais invadirem casa errada.


Os familiares de Henrique Maurício de Souza Lira, de 20 anos, estão revoltados e denunciam que a Polícia Civil cometeu um erro, invadiu a casa errada e atirou seis vezes contra o jovem, ao confundi-lo com criminoso. A ação aconteceu na madrugada deste sábado (3), durante a Operação Pitágoras, que prendeu um suspeito da morte de um professor de matemática.
De acordo com Veridiano Pontes, por volta das 3h30, os policiais teriam invadido a casa de Henrique e, ao ouvir o barulho em seu quintal e cachorros latindo, Henrique saiu para ver o que estava acontecendo. Foi nesse momento que policiais teriam atirado várias vezes e seis disparos atingiram Henrique.
No momento da ação, estavam na casa, além de Henrique, a esposa dele, das três irmãs, da mãe e do padrasto. A casa deles fica na rua Apucarana, no bairro Potengi, na zona Norte de Natal. Os familiares informaram ainda que, após Henrique ser baleado, a mãe dele tentou pedir socorro, mas uma mulher que se intitulou delegada teria tomado o celular dela.
Em seguida, os policiais teriam algemado o padrasto da vítima. “Isso tudo aconteceu com meu filho baleado e sangrando, implorando para ser socorrido e dizendo que não sabia porque aquilo estava acontecendo, já que ele é um trabalhador e nunca se envolveu com nada de errado”, disse o pai Veridiano.
Henrique Maurício trabalha em uma lanchonete no colégio Nossa Senhora das Neves. Ainda de acordo com os familiares da vítima, a polícia teria ido até a rua Apucarana prender dois jovens, sendo um deles suspeito de assassinar o professor de matemática Luiz Carlos da Cruz, crime ocorrido na cidade de São Gonçalo do Amarante. No entanto, acabaram confundido a casa e invadiram a residência de Henrique.
Após a confusão, a Polícia Civil teria ido até a residência vizinha e então prendido Danilo de Lima Oliveira, de 18 anos, pela morte do professor e Diego Henrique da Silva, de 19 anos, por porte ilegal de arma de fogo.
O jovem Henrique Maurício foi socorrido e levado para o Hospital Santa Catarina, onde está internado em observação. Os familiares dele já registraram Boletim de Ocorrência e agora pedem que o caso seja investigado e os responsáveis punidos.
portal BO

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