sábado, 4 de janeiro de 2014

GORDINHO DA MERCATTO APARECE: É EMPRESÁRIO E DIZ QUE NÃO ESTÁ ARREPENDIDO POR DEFENDER GARÇOM*

Nas redes sociais ele ficou conhecido como o "Gordinho da Mercatto" em Natal, quando apareceu em um vídeo defendendo um garçom que supostamente sofria humilhações do desembargador do TJRN Dilermando Motta. "O Gordinho da Mercatto" virou herói nacional por tomar uma postura contra o abuso de poder. 
Agora o Gordinho apareceu, deu entrevista coletiva a vários canais de TV e falou pela primeira vez sobre o caso. Na verdade, o Gordinho é um empresário que tomava café no dia em que o episódio aconteceu.
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Sem arrependimento, o empresário Alexandre Azevedo, de 44 anos, afirma que vai “fazer valer o direito de cidadão” após a confusão na qual se envolveu com o desembargador no último domingo (3). Além do abuso de autoridade do magistrado, ele explica que a decisão de levar o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi tomada para evitar retaliações. 
A discussão, segundo Alexandre, foi iniciada depois que o desembargador Dilermando Motta, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, destratou um garçom na padaria Mercatto, no bairro Lagoa Nova, na zona Sul da capital potiguar. Em nota, o magistrado negou que tenha desrespeitado o funcionário.
O empresário mostrou o rosto pela primeira vez nesta sexta-feira (3). Antes de se deixar fotografar, esclareceu que foi convencido pelos advogados de que não haveria problema em aparecer. Alexandre reafirmou que não tem intenção de ganhar fama com o caso. 
Sobre a confusão, Alexandre relata que os vídeos postados nas redes sociais podem passar uma falsa impressão do que aconteceu. “Como apareço gritando, parece que estou bem alterado e que o desembargador é quem foi agredido. A verdade é que ele estava sendo contido pois pegou uma cadeira ameaçando me agredir”, conta. A discussão entre os dois, de acordo com o empresário, aconteceu depois que o magistrado não concordou com a relatiação sofrida após destratar o garçom.
“O desembargador estava em um canto com a família e eu com minha mulher em uma cadeira na parte central da padaria. Ele saiu do lugar dele e atravessou o estabelecimento para falar com o funcionário. Quando houve a ameaça de quebrar um copo na cabeça do garçom eu reagi. Tudo levava ao fato de que a agressão aconteceria”, diz o empresário. Depois de iniciada a confusão, o desembargador teria ameaçado Alexandre de prisão. “Foram feitas ligações e quatro carros da Polícia Militar apareceram”, acrescenta.
De acordo com o empresário, o tenente da PM que estava no local usou o bom senso. “A verdade é que o desembargador foi indelicado com os policiais e os chamou de bando de cagão. Conversei com o tenente também e o pedi bom senso”, explica. Após a confusão, ele conta que todos os envolvidos foram liberados.

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